Um ventilador não invasivo em formato de capacete tem sido fundamental na recuperação de vários pacientes do Hospital Calixto Midlej Filho (HCMF), em Itabuna.
A Santa Casa publicou uma matéria sobre o assunto, e o Governo do Estado reproduziu o conteúdo.
De acordo com o HCMF, a utilização do aparelho tem como objetivo evitar a intubação do paciente, já que o procedimento aumenta a taxa de mortalidade.
Internado na unidade, o paciente Tomé Rosa, de 53 anos, fez uso do capacete e conseguiu evoluir positivamente a partir do 17º dia de tratamento.
O coordenador da UTI Covid-19, o médico intensivista Eric Júnior, explica que a Ventilação Mecânica não Invasiva (VMNI) torna-se uma importante opção para o tratamento da insuficiência respiratória aguda em pacientes da unidade.
“Normalmente, esse processo é feito por período, com sessões entre uma hora e uma hora e meia. Esse equipamento permite fazer uma ventilação invasiva prolongada por dois a três dias”, explica o médico.
O capacete é composto do capuz, que cobre toda a cabeça do paciente, feito de material transparente e macio. Além do HCMF, não há informações sobre em que outras unidades da Bahia o recurso está disponível.