Diferente do que foi divulgado inicialmente, a estudante morta durante um ataque a uma escola de Barreiras não foi alvejada por tiros. Geane da Silva foi atacada com golpes de faca e teve o pescoço quase degolado.
A informação foi divulgada pela Polícia Civil de Barreiras, que avança nas investigações para elucidar o caso.
Segundo o delegado Rivaldo Luz, a arma utilizada pelo suspeito, um revólver calibre 38, picotou. Essa falha pode justificar o fato de mais pessoas não terem sido atingidas por tiros, já que os disparos foram efetuados em meio a inúmeros alunos.
As investigações também concluíram que o revólver utilizado no atentado é do pai do adolescente, um subtenente da reserva da PM de Brasília. Ele já prestou depoimento à polícia e informou que a arma estava escondida, no entanto o filho conseguiu encontrá-la.
O pai também disse, segundo o G1, que o filho era introspectivo, mas um bom menino. Tirava boas notas e, inclusive, cuidava de um tio cadeirante. O subtenente afirmou não entender o que levou o adolescente a praticar o ato infracional.
Sob forte comoção, Geane foi enterrada no povoado onde morava, na zona rural de Barreiras, na manhã desta terça. Já o adolescente envolvido segue internado em estado grave, mas estável, no Hospital do Oeste, em Barreiras.