Expectativa é chegar a zero, diz prefeito de Ibotirama sobre casos ativos da Covid-19
Terence Lessa, prefeito de Ibotirama. (Foto: Reprodução)

Mesmo após a primeira morte decorrente do novo coronavírus registrada na cidade de Ibotirama, o prefeito do município, Terence Lessa, afirmou em entrevista na manhã desta segunda-feira, 6, ao ‘Isso é Bahia’, da rádio A TARDE FM, que a expectativa é que a cidade volte ao número de infectados próximo de zero.

“Neste final de semana, reduzimos de 75 para 36 o número de casos ativos e acreditamos que, neste ritmo de trabalho, de mobilização e sensibilização da sociedade, a gente consiga trazer este número próximo a zero”, diz.

Contudo, o prefeito também alerta que município não tem capacidade de atender os casos graves da Covid-19, principalmente pela falta de respiradores.

“Aquim estamos prontos para atender apenas os casos leves e moderados, uma vez que não temos UTI e o número de respiradores ainda é pequeno. Temos 15 leitos, porém apenas com quatro novos respiradores”, explica.

A expectativa da Prefeitura é conseguir adquirir respiradores suficientes para incluir nos 15 leitos de UTI.

Primeira morte

A primeira morte por Covid-19 em Ibotirama aconteceu na última quinta-feira, 4. Trata-se de uma assessora parlamentar municipal. A morte foi confirmada pela Secretaria de Saúde da cidade.

O número de casos positivos da doença também aumentou, chegando a 104, sendo que 59 pessoas são consideradas curadas e 44 pacientes estão com o vírus ativo.

Comércio

O prefeito Terence Lessa, ainda em entrevista para o ‘Isso é Bahia’, negou que esteja havendo uma flexibilização do comércio na cidade. Segundo ele, existe uma avaliação do número de casos e, a depender da situação, mudanças no funcionamento do comércio local.

“Nós não temos flexibilização em Ibotirama. Nós temos, desde o dia 28 de março, quando iniciamos o combate, o controle quanto o funcionamento do comércio, que já teve diversas fases. Já teve a fase do funcionamento normal, durante todo período, porque passamos mais de 60 dias sem ter um caso e isso trazia segurança. Em outro momento, tomamos atitudes mais incisivas, chegando a fazer um lockdown aqui em junho, quando os casos começaram a crescer. Hoje, a gente tem os serviços essenciais funcionando até as 19h e os outros serviços com revezamento. Dessa forma, não temos funcionamento normal do comércio e nem flexibilização momentânea”, explica.

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