A decisão do Governo Cubano em retirar os profissionais de saúde enviados ao Brasil para o programa Mais Médicos deve afetar 28 milhões de pessoas. A declaração foi feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), através de nota divulgada nesta quinta-feira (15).
Em Ibotirama, na região Oeste, três médicos devem deixar o programa a partir do próximo ano. Os profissionais atuam na zona rural e na saúde indígena do município. Ainda não há informações sobre a quantidade de pessoas atendidas por eles.
De acordo com o Ministério de Saúde Pública de Cuba, a decisão foi tomada em razão das “declarações depreciativas” feitas pelo presidente da República eleito, Jair Bolsonaro.
Já Bolsonaro, pelo Twitter, afirmou que pretendia impor teste de capacidade aos cubanos, além de exigir salários integrais para eles e a liberdade para trazerem suas famílias, o que não foi aceito por Cuba.