O número de casos de Dengue cresceu assustadoramente nos dois primeiros meses de 2019. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), até o dia 16 de fevereiro deste ano, 3.725 registros foram feitos em 123 municípios, o que equivale a 301,4% a mais do que no mesmo período do ano passado.
A orientação do governo da Bahia é de que os municípios realizem mutirões de limpeza e façam, além de campanhas informativas, atividades de vistoria e recolhimento de materiais que possam servir de focos para o mosquito Aedes aegypti nas residências.
Apesar de todo o trabalho do poder público, que emprega agentes de edemia na eliminação de criadouros nas casas, em Ibotirama, na região Oeste, o combate à dengue enfrenta um gigantesco problema: a falta de limpeza dos terrenos particulares.
Espalhados por toda a cidade, os lotes com mato alto acendem o alerta para o risco de Dengue. Neles, vários objetos que servem de criadouro para o mosquito são facilmente encontrados.
Garrafas, pneus velhos, tampas e diversos outros objetos causam preocupação a diversos moradores da cidade. A situação se estende há anos, e o problema se agrava no período chuvoso.
De acordo com a Sesab, os sintomas da Dengue incluem febre entre 39° e 40°C, que dura de 2 a 7 dias e é acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira no corpo. Com quadros do tipo, a população deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima.