No dia 8 de Março, conheça a policial de Ibotirama que faz sucesso nas redes
A policial durante trabalho de moto patrulha. (Foto: Reprodução)

Aos 36 anos de idade e sete deles na PM, a policial militar Rafaella  Gonçalves já perdeu as contas de quantas vezes a foto dela apareceu em páginas que homenageiam policiais femininas pelo Brasil.

Os motivos das honrarias são os mais diversos possíveis. “Mulheres no combate ao crime”, “Mulheres belas na polícia”, “Amo policial” e vários outros títulos que reúnem imagens de agentes de diferentes corporações.

Procurada pelo Gazeta 5, a militar afirma não se importar com o sucesso na rede e conta como é sua rotina. 

Casada com um também policial militar e mãe de duas filhas, a pfem – termo utilizado para simplificar a expressão policial feminina – escolheu a profissão para fugir do corriqueiro. O objetivo era ser útil diante das difíceis situações enfrentadas pela sociedade.

Apesar de ter ouvido no começo da carreira que enfrentaria preconceitos, Rafaella minimiza a ideia de que o meio militar é machista. Segundo ela, nunca houve nenhum tipo de discriminação, pelo contrário, o trabalho é igual para todos. Além disso, inclusive, o fato de ter uma pfem na viatura até ajuda na atuação em algumas ocorrências, como  violência contra mulher, por exemplo.

No quartel, o trabalho operacional – que já incluiu dirigir viaturas e integrar a patrulha motorizada – é dividido com o administrativo e o serviço de mestre de cerimônias, em ocasiões especiais. Além dos objetos de trabalho, o espaço do bornal é preenchido pelos indispensáveis acessórios de beleza. 

A policial é mestre de cerimônias da unidade onde trabalha. (Foto: Reprodução)

Não raras às vezes, a soldado diz que se sente exausta, mas que o segredo é ter planejamento. Dentro de casa, como afirma, é preciso priorizar tarefas e pedir ajuda quando necessário. O fato de ter um companheiro na mesma profissão torna a vida mais fácil.

Sobre o 8 de Março, Rafaella passou parte do dia no trabalho e diz estar feliz. A militar é categórica ao afirmar que se sente honrada em fazer parte da 28ª Companhia Independente de Polícia Militar, em Ibotirama, onde relata ter aprendido muito com os comandantes e comandados.

Rafaella optou pela carreira para fugir do trabalho corriqueiro. (Foto: Reprodução)

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