Como pôde o Vigário de Cristo na terra ter sido capaz de agredir alguém? O tapa do papa Francisco nas mãos de uma fiel que o agarrou e se recusou a soltar, na praça São Pedro, Vaticano, pode trazer confusão à mente humana.
Claro que a “agressão” talvez se enquadraria na excludente de ilicitude “escusável medo, surpresa ou violenta emoção”.
Por outro lado, é de se minimizar a infeliz cena protagonizada pelo papa? Aliás, o sumo pontífice deve ser mesmo colocado como vítima?
É difícil responder. No entanto, o episódio vem ensinar sobre a falibilidade humana. O próprio papa afirmou hoje que “muitas vezes perdemos a paciência” e pediu desculpas.
Felizmente foi só um tapa, que ensinou ao vigário sobre a necessidade de respirar e cuidar da mente. E não é só ele quem precisa. O cotidiano tem elevado os níveis de estresse de mais da metade da população. Lamentável!
Ademais, o tapa, assim como as constantes retiradas de mãos, também reforçou os ensinamentos sobre idolatria. Foi muito aprendizado, em poucos segundos, mas continua causando confusão à mente.