Os pais da pequena Heloisa Luz, hoje com 4 anos de idade, contam como o uso da cadeirinha salvou a vida da filha durante um grave acidente em setembro de 2015.
A família voltava para Barreiras, onde mora atualmente, depois de passar o fim de semana na casa de parentes, em Ibotirama. Em um trecho da BR-242, o carro bateu em um buraco e pegou fogo após capotar várias vezes.
Heloisa, à época com cinco meses, estava presa à cadeirinha e foi a única que não sofreu ferimentos. Ela foi socorrida pelo pai, o contador Hernandes Luz, que conseguiu deixar o veículo antes que as chamas aumentassem.
Além da bebê, todos os outros ocupantes do carro usavam cinto de segurança, o que minimizou a gravidade das lesões.
Hoje em dia, a mãe da menina, a administradora Daiane Marinho, relembra o episódio e diz que a cadeirinha salvou a vida da filha. Para ela, o uso do equipamento não deveria estar condicionado a penalizações. Pelo contrário, os pais deveriam ter consciência sobre a importância dele.
Apesar disso, a administradora reconhece que muita gente não tem a mesma visão que ela e só usa a cadeirinha por conta da multa. Por essa razão, ela acredita que qualquer mecanismo que garanta segurança às crianças não deva deixar de existir.